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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Verbos

VERBO
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação indica o momento em que ela ocorre, é o verbo.


Exemplos:


Aquele pedreiro trabalhou muito. (ação – pretérito)
Venta muito na primavera. (fenômeno – presente)
Ana ficará feliz com a tua chegada. (estado - futuro)
Maria enviuvou na semana passada. (mudança de estado – pretérito)
A serra azula o horizonte. (qualidade – presente)

CONJUGAÇÃO VERBAL

Existem 3 conjugações verbais:

A 1ª que tem como vogal temática o ''a''
Ex: cantar, pular, sonhar etc...

A 2ª que tem como vogal temática o ''e''
Ex: vender, comer, chover, sofrer etc....

A 3ª que tem como vogal temática o ''i''
Ex: partir, dividir, sorrir, abrir etc....

Exemplos:
1º COJUGAÇÃO
verbos terminados em AR
2º COJUGAÇÃO verbos terminados em ER
3º CONJUGAÇÃO verbos terminados em IR

OBS: O verbo pôr, assim como seus derivados (compor, repor, depor, etc.), pertence 2º conjugação, porque na sua forma antiga a terminação era er: poer. A vogal “e”, apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas de verbo: põe, pões, põem etc.



Pessoas:


1ª, 2ª e 3ª pessoa a bordadas em 2 situações: singular e plural.


Primeira - singular - eu ex: canto
Segunda - singular - tu ex: cantas
Terceira - singular - ele ex: canta

Primeira - plural - nós ex: cantamos
Segunda - plural - vós ex: cantais
Terceira - plural - eles ex: cantam



O pretérito

subdivide-se em perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito.

1. Perfeito
Ação acabada.
Ex: Eu li o ultimo romance de Rubens Fonseca.

2. Imperfeito
Ação inacabada no momento a que se refere à narração.
Ex: Ele olhava o mar durante horas e horas.

3- Mais-que-perfeito
Ação acabada, ocorrida antes de outro fato passado.
Ex: para poder trabalhar melhor, ela dividirá a turma em dois grupos.

O futuro subdivide-se em futuro do presente e futuro do pretérito.

1. futuro do Presente.
Refere-se a um fato imediato e certo
Ex: comprarei ingressos para o teatro.

2. futuro do Pretérito.
Pode indicar condição, referindo-se a uma ação futura, vinculada a um momento já passado.
Ex: Aprenderia tocar violão, se tivesse ouvido para a música (aqui indica condição)
Eles gostariam de convidá-la para a festa.

ADVERBIO

Os advérbios se ligam a verbos, adjetivos ou outros advérbios.

Ex.:"O aluno estudou muito".(advérbio ligado ao verbo estudou),
"A mesa estava muito brilhante".(advérbio muito ligado ao adjetivo brilhante),
"O trabalho ficou pronto muito tarde".(advérbio ligado ao advérbio tarde)

Algumas circunstâncias expressas pelos advérbios:

• Tempo (sempre, amanhã...)
• Lugar (aqui, ali...)
• Modo (amavelmente, rapidamente...)
• Intensidade (tão, muito...)
• Afirmação (sim, realmente...)
• Negação (nem, não...)
• Dúvida (provavelmente, talvez...)
Locução adverbial

Duas ou mais palavras com valor de advérbio. Ex.: Rubens estava morrendo de medo. ( locução adverbial que expressa a circunstância de causa);

A bela mulher apareceu na porta. (locução adverbial que expressa a circunstância de lugar)



Atenção

Não procure decorar os advérbios ou locuções adverbiais. O que faz com que uma palavra pertença a uma classe é a relação que ela estabelece com as outras.

Por exemplo, a palavra meio pode ser advérbio, mas nem sempre o será.
ORIGENS

Às primeiras décadas desta época transcorrem durante a guerra de reconquista do solo português ainda em parte sob domínio mourisco, cujo derradeiro ato se desenrola em 1249, quando Afonso III se apodera de Albufeira, Faro, Loulé, Aljezur e Porches, no extremo sul do País, batendo definitivamente os últimos baluartes sarracenos em Portugal. E apesar de Mo absorvente a prática guerreira durante esses anos de consolidação política e territorial, a atividade literária beneficiou-se de condições propícias e pôde desenvolver-se normalmente. Cessada a contingência bélica, observa-se o recrudescimento das manifestações sociais típicas dos períodos de paz e tranqüilidade ociosa, entre as quais a literatura.

Em resultado desse clima pós-guerra, a poesia medieval portuguesa alcança, na segunda metade do século XIII, seu ponto mais alto. A origem remota dessa poesia constitui ainda assunto controvertido;- admitem-se quatro fundamentais teses para explicá-la: a tese arábica, que considera a cultura arábica como sua velha raiz; a tese folclórica, que a julga criada pelo povo; a tese médio-latinista, segundo a qual essa poesia ter-se-ia originado da literatura latina produzida durante a Idade Média; a te se litúrgica considera-a fruto da poesia litúrgico-cristã elaborada na mesma época. Nenhuma delas é suficiente, para resolver o problema, tal a sua unilateralidade. Temos de apelar para todas, ecleticamente, a fim de abarcar a multidão de aspectos contrastantes apresentada pela primeira floração da poesia medieval.



CANTIGA DE AMIGO

Escrita igualmente pelo trovador que compõe cantigas de amor, e mesmo as de escárnio e maldizer, esse tipo de cantiga focaliza o outro lado da relação amorosa: o fulcro do poema é agora representado pelo sofrimento amoroso da mulher, via de regra pertencente às camadas populares (pastoras, camponesas, etc.). O trovador, amado incondicionalmente pela moça humilde e ingênua do campo ou da zona ribeirinha, projeta-se-lhe no íntimo e desvenda-lhe o desgosto de amar e ser abandonada, em razão da guerra ou de outra mulher. O drama é o da mulher, mas quem ainda compõe a cantiga é o trovador: 1) pode ser ele precisamente o homem com quem a moça vive sua história; o sofrimento dela, o trovador é que o conhece, melhor do que ninguém; 2) por ser a jovem analfabeta, como acontecia mesmo às fidalgas.


CANTIGA DE AMOR
Neste tipo de cantiga, o trovador empreende a confissão, dolorosa e quase elegíaca, de sua angustiante experiência passional frente a uma dama inacessível aos seus apelos, entre outras razões porque de superior estirpe social, enquanto ele era, quando muito, fidalgo decaído. Uma atmosfera plangente, suplicante, de litania, varre a cantiga de ponta a ponta. Os apelos do trovador colocam-se alto. num plano de espiritualidade, de idealidade ou contemplação platônica, mas entranham-se-lhe no mais fundo dos sentidos; o impulso erótico situado na raiz das súplicas transubstancia-se, purifica-se, sublima-se. Tudo se passa como se o trovador “fingisse”, disfarçando com o véu do espiritualismo, obediente às regras de conveniência social e da moda literária vinda da Provença, o verdadeiro e oculto sentido das solicitações dirigidas à dama. A custa de “fingidos” ou incorrespondidos, os estímulos amorosos transcendentalizam-se: repassa-os um torturante sofrimento interior que se segue à certeza da inútil súplica e da espera dum bem que nunca chega. É a coita (= sofrimento) de amor, que, afinal, ele confessa.
O Simbolismo
Movimento essencialmente poético do fim do século XIX, representa uma ruptura artística radical com a mentalidade cultural do Realismo-Naturalismo, buscando fundamentalmente retomar o primado das dimensões não-racionais da existência.

Para tanto, redescobre e redimensiona a subjetividade, o sentimento, a imaginação, a espiritualidade; busca desvendar o subconsciente e o inconsciente nas relações misteriosas e transcendentes do sujeito humano consigo próprio e com o mundo.

Numa visão mais ampla, tanto no campo da filosofia e das ciências da natureza quanto no campo das ciências humanas, a desconstrução das teorias racionalistas faz-se notar, seja por meio da física relativista de Einstein, da psicologia do inconsciente de Freud ou das tórias filosóficas de Schopenhauer e de Friedrich Nietzsche.

Assim, o surgimento desse estilo por um lado reflete a grande crise dos valores racionalistas da civilização burguesa, no contexto da virada do século XIX para o século XX, e por outro inicia a criação de novas propostas estéticas precursoras da arte da modernidade

Origens do Simbolismo

Ao longo da década de 1890, desenvolveu-se na França um movimento estético a princípio apelidado de "decadentismo" e depois "Simbolismo". Por muitos aspectos ligado ao Romantismo e tendo berço comum ao Parnasianismo ("Parnasse Contemporain", 1866), o Simbolismo gerou-se quando escritores passaram a considerar que o Positivismo de Augusto Comte e o demasiado uso da ciência e do ateísmo (procedimentos do Realismo) não conseguiam expressar completamente o que acontecia com o homem e a Natureza.

A França foi o berço do Simbolismo, que se manifestou no satanismo e no spleen de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire; no mistério e na destruição da linguagem linear de Um lance de Dados e de Tardes de um Fauno de Stéphane Mallarmé; no marginalismo de Outrora e Agora, de Paul Verlaine e ainda no amoralismo de Uma Temporada no Inferno, de Jean Nicolas Rimbaud. Segundo algumas fontes, Edgar Allan Poe é considerado o precursor desse movimento, por ter influenciado nas obras de Baudelaire.

Características do Simbolismo

musicalidade e sinestesia
Visões, salmos e cânticos serenos,
surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
sutis e suaves, mórbidos, radiantes...
vocábulo litúrgico e novamente a musicalidade e a sinestesia.
Infinitos espíritos dispersos,
Inefáveis, edênicos, aéreos,
Fecundai o mistérios destes versos
Com a chama ideal de todos os mistérios.
espiritualidade, mistérios, diafaneidade constantemente presente nos poemas.
Tudo! Vivo e nervoso e quente e forte,
nos turbilhões quiméricos do Sonho,
passe, cantando, ante o perfil medonho
e o tropel cabalístico da Morte!
De novo a sinestesia, presença do sonho e a referência ao misticismo da Cabala.

Parnasianismo em Portugal

Em Portugal, o movimento não foi muito importante, tendo como autores Gonçalves Crespo (que na verdade era um escritor brasileiro que se casou com uma portuguesa e se mudou para Portugal), João Penha, António Feijó e Cesário Verde.

=Na Bahia. No Brasil, o parnasianismo dominou a poesia até a chegada do Modernismo brasileiro. A importância deste movimento no país deve-se não só ao elevado número de poetas, mas também à extensão de sua influência, uma vez que seus princípios estéticos dominaram por muito tempo a vida literária do país, praticamente até o advento do Modernismo em 1922.

Na década de 1870, a poesia romântica deu mostras de cansaço, e mesmo em Castro Alves é possível apontar elementos precursores de uma poesia realista. Assim, entre 1870 e 1880 assistiu-se no Brasil à liquidação do Romantismo, submetido a uma crítica severa por parte das gerações emergentes, insatisfeitas com sua estética e em busca de novas formas de arte, inspiradas nos ideais positivistas e realistas do momento.

Dessa maneira, a década de 1880 abriu-se para a poesia científica, a socialista e a realista, primeiras manifestações da reforma que acabou por se canalizar para o Parnasianismo. As influências iniciais foram Gonçalves Crespo e Artur de Oliveira, este o principal propagandista do movimento a partir de 1877, quando chegou de uma estada em Paris. O Parnasianismo surgiu timidamente no Brasil nos versos de Luís Guimarães Júnior (Sonetos e rimas. 1880) e Teófilo Dias (Fanfarras. 1882), e firmou-se definitivamente com Raimundo Correia (Sinfonias. 1883), Alberto de Oliveira (Meridionais. 1884) e Olavo Bilac (Relicário. 1888).

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Erros de Gramática dos Ditados Populares

Ditado: Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro.
Correto: Esse menino não para quieto, parece que ele tem bicho pelo corpo inteiro
Ditado: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão
Correto: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão
Ditado: Quem tem boca vai a Roma
Correto: Quem tem boca vaia Roma (Isso mesmo do verbo "vaiar")
Ditado: Quem não tem cão, caça com gato
Correto: Quem não tem cão, caça como gato...ou seja, sozinho!
Ditado: É a cara do pai, cuspido e escarrado
Correto: É a cara do pai, Carrara esculpida (Carrara é um mármore Italiano)
Ditado: Cor de burro, quando foge
Correto: Corro de burro, quando foge